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José Abrão
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José Abrão é jornalista e mestre em Performances Culturais pela Faculdade de Ciências Sociais da UFG / atendimento@aredacao.com.br

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‘Duna – Parte 2’ reúne cinemão e pipocão na tela grande

| 13.03.24 - 12:00 ‘Duna – Parte 2’ reúne cinemão e pipocão na tela grande (Foto: divulgação)Devo confessar que muito raramente tenho tido ânimo para ir ao cinema: ingressos caros, salas em mau estado, uma audiência que passou três anos dentro de casa e agora não sabe se comportar em público e, principalmente, filmes que não são atraentes, sem contar os gastos com lanche e estacionamento. Pouquíssimas vezes a balança pesa o suficiente para valer a pena sair de casa para conferir produções nas telonas. 
 
Duna – Parte 2, sequência de Denis Villeneuve do filme de 2021 e que termina de adaptar o primeiro livro da série de Frank Herbert, no entanto, cumpre todos os requisitos necessários com tranquilidade. Para além de uma experiência cinematográfica de primeira qualidade, o longa vai além e consegue ser, de fato, uma experiência estética.
 
O que é assaz peculiar em meio a comédias feitas pelo algoritmo da Globo; filmes religiosos e intermináveis produções de super-heróis. Duna repete o feito da sua primeira parte e consegue, ao mesmo tempo, ser entretenimento de primeira e bom cinema. Isso é ainda mais estranho ao se levar em consideração a trama na tela e o livro que a inspirou que, por falta de termo melhor, seria, no mínimo, “lisérgico”.


 
Estrelado por Timothée Chalamet, Zendaya, Rebecca Ferguson e grande elenco, o longa conclui a jornada de Paul Atreides para vingar a morte do pai e liderar os Fremen do planeta de Arrakis na tomada do gigantesco planeta desértico. Isso ao mesmo tempo em que precisa abraçar o seu destino mesmo que, inevitavelmente, isso vá levar a uma terrível guerra galáctica.
 
A sensação de ver essa história na tela grande se compara a uma que eu não tinha desde 2003, que foi a de ver O Retorno do Rei nos cinemas. Coincidentemente, ambos conseguiram tal feito adaptando livros que até então eram considerados “inadaptáveis”. A conclusão é que, apesar do cenário ruim, ainda há esperança para excelentes filmes no cinema, tendo que pagar estacionamento e tudo mais.


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