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PREVENÇÃO

Prefeitura instala armadilhas para combate ao Aedes aegypti em Goiânia

Quatro bairros serão beneficiados | 22.04.24 - 15:06 Prefeitura instala armadilhas para combate ao Aedes aegypti em Goiânia (FOTO: SMS)
A Redação

Goiânia- 
A prefeitura de Goiânia iniciou a implantação de 11.250 armadilhas para combater o mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela, Aedes aegypti, nesta segunda-feira (22/4), em quatro regiões da capital. Os bairros escolhidos foram constatados com maiores risco de transmissão. Do total, 8 mil são novas e 3.250 já eram usadas em outras regiões. As armadilhas permanecerão por 12 meses.
 
“Goiânia teve uma experiência positiva com as primeiras armadilhas que instalamos. Elas se mostraram eficazes tanto na eliminação de larvas quanto do mosquito adulto, então resolvemos investir nessa estratégia e adquirimos mais 8 mil. É mais uma medida que estamos usando no controle do Aedes para proteger os moradores de nossa cidade”, ressalta o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz.
 
Os bairros que vão receber as armadilhas são: Jardim América, na Região Sul; Residencial e Jardim Itaipú, Região Sudoeste; Parque Tremendão, Região Noroeste; e Jardim Guanabara, na Região Norte. “Essas áreas foram determinadas após realizarmos estudo baseado numa série histórica de epidemiologia e também de entomologia”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Pedro Moraes.
 
Os agentes comunitários de endemias seguem metodologia para que o bairro fique completamente coberto. “A partir do primeiro imóvel, as armadilhas são instaladas de dois em dois imóveis, ou de três em três, depende do tamanho do terreno. Caso seja uma quadra onde os lotes possuem mais de 500m², então são duas armadilhas a cada três imóveis”, disse o gerente de departamento de Controle de Animais Sinantrópicos, Welington Tristão.

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Em locais de grandes construções, como escolas e indústrias, a equipe avalia a quantidade de armadilhas a ser instalada. Em todos os lugares, os responsáveis assinam um termo de autorização. O filtro de cada armadilha é trocado a cada 45 dias, quando é possível fazer uma análise dos resultados.
 
"O uso das armadilhas oferece uma solução prática e eficiente na redução do número de mosquitos e, consequentemente, reduzimos o risco de transmissão da doença. Além disso, essas armadilhas são seguras para o meio ambiente, só matam mesmo larvas e mosquitos”, esclarece o secretário de Saúde, Wilson Pollara.
 
O secretário também explica que as armadilhas fazem parte de uma série de medidas adotadas pelo município no enfrentamento à dengue. “Além do trabalho grandioso dos agentes de endemias, que visitam todo tipo de imóvel, a prefeitura comprou tablets para todos eles. São 846 agentes que agora contam com essa ferramenta importante para garantir agilidade nas informações. O município também investiu muito na compra de testes que detectam a doença”, afirma.
 
Como funciona
As armadilhas funcionam como dispersoras de partículas de larvicidas que ficam depositadas em uma espécie de balde preto, que é preenchido com água e um odor que atrai a fêmea em época de postura de ovos. Ao ser atraída, ela deposita os ovos em uma rede contaminada com um fungo que mata as larvas. Todos os mosquitos que pousam na armadilha são enfraquecidos e morrem também. Mas antes, eles espalham larvicida por onde passam e matam larvas em locais de reprodução nas proximidades.


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