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Reunião ocorre nesta quinta (25/4) | 25.04.24 - 15:10
sede da reitoria da ufg (foto: adufg) Victor Santos
Goiânia - O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg) abre, nesta quinta-feira (25/4), a partir das 15h, assembleia extraordinária para deliberar sobre abertura de plebiscito para a deflagração de greve. Além disso, a reunião, que será na sede do sindicato, em Goiânia, discutirá negociações com o governo federal sobre salários e carreiras. Participarão da assembleia docentes ativos e aposentados da UFG, sem obrigatoriedade de estarem filiados à Adufg.
"O Estatuto do Adufg define que, para a deflagração de greve, é realizada uma assembleia onde é deliberada sobre a abertura de plebiscito. Essa asembleia vai deliberar se nós vamos abrir um plebiscito ou não para perguntar aos professores se a gente vai deflagrar a greve ou não", informou o professor e presidente do Adufg, Geci Silva, ao jornal A Redação.
Geci ainda explicou que, para deflagrar a greve, é preciso da participação de pelo menos 30% dos filiados do sindicato no plebiscito. A porcentagem representa aproximadamente 800 professores. "Nessa votação para deflagar a greve, se a metade dos votantes aprovar, aí sim deflaga a greve", afirmou. Caso seja aprovado, o plebiscito, que será em formato eletrônico, ficará disponível das 22h desta quinta-feira (25/4), às 12h do dia 30/4.
Em caso de aprovação do plebiscito, uma possível greve não começaria de forma imediata. "Há trêmites legais. Tem que comunicar a reitoria, tem que ser um tanto de dias. Após os trâmites legais essa greve começaria. Então, a gente, aprovando aqui, a gente deve começar sem ser na próxima semana, na outra, porque a gente precisa do tempo para os trêmites legais, afirmou Geci Silva.
O professor Geci Silva ainda explicou que uma possível greve pode causar alterações no calendário da UFG, que ainda está em readaptação por conta da pandemia de covid-19. "A greve sempre afeta calendário, porque professor não repõe só trabalho, ele repõe trabalho e dias, não tem como a gente comprimir calendário depois. Agora que estamos nesse ano que a gente está pagando o período todo da pandemia, nesse ano nosso calendário da UFG estaria entrando, estaria se organizando, estaria terminando no ano de 2024. Mas greve, se você ficar 30 dias de greve, o ano numa série de 365 dias a gente teria que mudar pra 395 dias, mas não tem jeito, aí então ele vai ser pago nos próximos anos. Então você tem que readequar o calendário, que passa a acontecer o que aconteceu nos últimos anos, a gente pagando no período da pandemia, com aulas em janeiro, julho. Aí o calendário fica desorganizado de novo, então não tem como uma greve não atrapalhar o calendário", explicou em entrevista ao jornal A Redação.
A UFG informou que "essa decisão e informação são tomadas pelos profissionais em assembleia realizada pelo sindicato da categoria laboral".