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Tatiana Potrich
Tatiana Potrich

Tatiana Potrich é curadora, produtora de arte, escritora e designer. Formada em Design de Moda pela UFG, possui pós-graduação em Arte Contemporânea e História do Brasil, também pela UFG, e em Filosofia da Arte pela UEG. / jornalistas@aredacao.com.br

Curadoria afetiva

The Gentleman

| 03.08.25 - 09:00 The Gentleman Matthew McConaughey, em "Magnatas do Crime" (2019), Paris Filmes, imagem extraída do site "Ops, eu vi" (fOTO: DIVULGAÇÃO)
Avaliado pela jornalista e crítica de cinema, Barbara Demerov, com três estrelas, o filme "The Gentleman", ou "Magnatas do Crime" (2019), em tradução para o Brasil, do diretor Guy Ritchie, traz uma moral da história bem satisfatória, divertida e, como a crítica mesmo descreveu "numa trama rocambolesca (...) com uma dinâmica inusitada em uma equipe ainda mais absurda"!
 
Vale assistir pelo maravilhoso Matthew McConaughey, do épico "Interestelar" (2015), que brilha como um barão da cannabis britânica. Um lorde do contrabando, que se cansou do tráfico e quer vender seu império para manter a linha em negócios lícitos e viver em paz com sua companheira. 
 
O enredo aborda situações burlescas e até bem realistas. Como as cenas em que um dos personagens, o braço direito de nosso galã protagonista, por diversas vezes pontua seu menosprezo por drogados. Nesta tomada, em específico, ele aparece enrolando um baseado e relatando em sórdidos detalhes a diferença entre viciados e usuários de cannabis. Sem dúvida, um dos momentos mais racionais da trama.
 
Mas por que estou compartilhando este filme? Porque o mundo, como vem se apresentando, me parece estar dividido entre os que usam drogas feitas em laboratórios e os que usam drogas naturais. Há uma diferença nítida nas pupilas, no comportamento, nos questionamentos e na ambição de cada tipo de usuário. Há delírio, paranoia, alucinações e ansiedade em sintomas de dependentes químicos. Ela vicia, aliena e viola drasticamente os sentidos do senso comum. A droga natural, no entanto, acalma os ânimos, ou provoca euforia pacífica, entorpece os sentidos, causando a famosa sensação de "brisa" e posteriormente, a popular "larica": fome incontrolável.
 
Não vou ficar fazendo apologia à droga nenhuma, o filme fala por si só e, a gente é quem ganha se divertindo e admirando atores lindos e talentosos. Mas o filme também traz uma reflexão, como é o objetivo de toda e qualquer manifestação artística, a de tocar, importunar e questionar padrões convencionais, pois "o que é a arte senão uma mentira que fala a verdade" (Pablo Picasso).
 
Querendo ou não, o mundo não é controlado pelos empresários das big techs, ou pela bolsa de valores, ou pelo fascismo, nazismo, ou comunismo. O mundo é controlado pelas drogas, ou seja, drogados, viciados e fanáticos são facilmente manipulados. Dito isso, assistam, divirtam-se e comentem depois, mas por favor, não se droguem, ou então, só sintam a naturalidade da "maresia"!
 

«Incenso à base de terpenos de hemp com notas terrenas e apimentadas. Seu inconfundível aroma, profundo e robusto cria um ambiente energético equilibrado, ideal para promover a claridade mental e salvaguardando a atenção plena» 

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Tatiana Potrich é curadora, produtora de arte, escritora e designer. Formada em Design de Moda pela UFG, possui pós-graduação em Arte Contemporânea e História do Brasil, também pela UFG, e em Filosofia da Arte pela UEG. / jornalistas@aredacao.com.br

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