De início, são oito varredeiras e, gradativamente, até o mês de maio, 24 estarão em operação, sendo mais 3 destinadas à reserva técnica, em todas as regiões da cidade. Com tecnologia alemã, as máquinas são parte da resposta à exigência do Ministério Público de Goiás (MPGO) diante das constantes reclamações em relação ao acúmulo de lixo nas ruas de Goiânia.
Elas representam um dos serviços que serão executados pelo
Consórcio Limpa Gyn (Consórcio QC Ambiental), que também assume a coleta de lixo e a remoção de entulhos. No caso da varrição, o trabalho será realizado sempre no período noturno, se estendendo pela madrugada, para não gerar impacto no trânsito de veículos da capital e evitar prejuízos aos estabelecimentos que funcionam após às 18 horas, como lanchonetes e fast foods.
Segundo o prefeito Rogério Cruz, a população será informada pela Prefeitura e pelo consórcio Limpa Gyn sobre os horários de coleta e varrição, “para que haja os menores problemas possíveis. Mas podem ter certeza de que qualquer erro ou falha serão tratados com transparência e muita responsabilidade, com a cidade e nossos cidadãos goianienses”, salientou.
Neste primeiro momento, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) ainda fará 49% do trabalho de limpeza urbana, organização que segue até que o Limpa Gyn assuma totalmente a responsabilidade. Para isso, a empresa vai receber
R$ 470 milhões em dois anos, cerca de R$19 milhões por mês.
“Nesta fase inicial, 25% da remoção de entulho, de 115 bairros, nas regiões Norte e Leste, fica com o consórcio. Em 27 de maio, o consórcio já será responsável por 50% da remoção de entulhos de 218 bairros da capital; e a partir de 24 de junho, 100% do serviço será de responsabilidade do Limpa Gyn. A frota completa será de 128 maquinários para a realização desse serviço”, explicou o prefeito.
Varrição mecanizada
As 27 varredeiras mecanizadas são equipadas com um aparato de sucção de detritos e escovas laterais e centrais para varrição das ruas, com alcance de 3,5 metros a partir do meio-fio. Elas já contam com o padrão Euro 6, que possui normas mais rígidas de emissão de poluentes, o que significa baixo impacto ao meio ambiente.
As máquinas são equipadas com aparelhos GPS e acompanhadas em tempo real pela Central de Controle e Monitoramento, que será implantada pelo Consorcio QC Ambiental. A central fará a captação e análise dos dados da operação, o que permite identificar, por exemplo, quais vias da capital precisarão ter a varrição mecanizada reforçada.
"Cada varredeira é comandada por um motorista treinado, e faz o trabalho de 30 a 40 pessoas. Diferentemente do serviço manual, em que se faz a varrição e o lixo é acondicionado em sacos plásticos para ser recolhido em seguida pelo serviço de coleta auxiliar, essas máquinas varrem sem gerar poeira. Simultaneamente, sugam os detritos para dentro do caminhão, que tem 6 metros cúbicos de capacidade de armazenagem. Outro diferencial é que as varredeiras também jogam jatos de água para maior limpeza das vias públicas", explica material da Limpa Gyn.
Novo serviço de varrição mecanizada começou pelo cruzamento entre a avenida Goiás e a Rua 4, no setor Central. (Foto: Jucimar de Sousa)
