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Doença do beijo: o que é e como se proteger no carnaval

Mononucleose pode ser transmitida pela saliva | 07.02.24 - 17:15 Doença do beijo: o que é e como se proteger no carnaval (Foto: reprodução)
A Redação 

Goiânia - 
Com a chegada do carnaval, milhões de foliões se preparam para dias de festa e diversão. No entanto, é importante estar atento à saúde, especialmente em relação à mononucleose. Conhecida popularmente como "doença do beijo", trata-se de uma doença contagiosa, que tem como principal agente causador o vírus Epstein-Barr, e outros como citomegalovírus e toxoplasmose.

Além disso, pode se espalhar facilmente em ambientes de aglomeração, como os blocos, já que a principal forma de transmissão é por meio dos fluidos corporais, especialmente a saliva. “Ela ocorre principalmente em adolescentes e adultos jovens, entre 15 e 25 anos. Os sintomas incluem fraqueza, cansaço, febre, dor de garganta, aparecimento de placas na garganta, dores no corpo e dor de cabeça”, explica o médico infectologista Fernando de Oliveira. 

Na fase inicial, os sintomas são semelhantes a várias outras doenças infectocontagiosas. “Mas, o que pode chamar a atenção para a mononucleose é o aparecimento de caroços, principalmente na região do pescoço e manchas no corpo”, complementa o especialista.
 
Embora a maioria das pessoas se recupere completamente, algumas podem desenvolver complicações mais graves, como inflamação do baço ou do fígado, problemas hematológicos e, em casos raros, ruptura do baço, inflamações cardíacas e comprometimento neurológico.

Segundo o médico, para fazer o diagnóstico é necessário procurar atendimento médico. "Não  existe um tratamento específico, os cuidados geralmente incluem repouso, hidratação adequada, analgésicos para alívio da dor e febre, e, em alguns casos, uso de corticoides para reduzir a inflamação. É importante seguir as orientações médicas e evitar o contato próximo com outras pessoas para conter a propagação do vírus”, alerta.
 
A principal medida de prevenção da “doença do beijo” é evitar contato com pessoas contaminadas. Outras ações como não compartilhar bebidas, alimentos e itens de uso pessoal e manter a higiene das mãos também ajudam a reduzir os riscos. “Outros cuidados gerais com a saúde, como hidratação e alimentação saudável, moderação no consumo de bebidas alcoólicas e descanso também auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico e, por consequência, na prevenção de doenças”, enfatiza.

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